Todo o passado
passa,
através de um visor.
Um miragem que me atinge
repentina e agradavelmente.
(Em soprando o vento,
espalha o odor - ou a dor).
Não mata, não fere.
Suaviza o ataque do medo.
Espanta os males.
É como música, é música...
Poder visionário de sentir,
beleza sem igual ao imitar,
pássaros que julgam teu viver.
Veem passar, vemos passar.
É como o passado, é passado...
Esquecem como era o mundo,
quando se fazia "guerras" de amor,
flores e música.
Asas feridas por balaços
despencam do alto pensar.
Caem na real, (criaturas que são)
Poço sem fundo, desilusão.
A paz que queremos está em nós.
23.05.1982
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